2012.
Outro ano que se aproxima do fim. Mais uma vez, passo por aqui para ponderar os
últimos 12 meses. Valeram à pena? Sim, na maioria dos casos. Foi, sem dúvida, o
ano mais marcante desde 2003. Em outros, sinto como se tivesse desperdiçado tempo
e oportunidades. Ao terminar a faculdade em Junho, decidi que passaria o
semestre seguinte apenas trabalhando para poder descansar melhor. Resultado:
além de não ter trabalhado o tanto quanto poderia, me senti entediado por não
estar fazendo nada realmente produtivo. Estudar faz falta, mas a faculdade não,
nem um pouco.
2012
foi o ano em que arrumei uma nova namorada, parei de fumar – engordando quase
20kg no processo –, terminei a faculdade, subi ao palco para cantar pela
primeira vez em muito tempo, tive mais contato com minha filha e meus amigos em
Montes Claros, comecei a me preocupar com a saúde, finalmente assisti a um show
de um (ex)integrante do Supertramp, resolvi fazer uma viagem de verdade, reduzi
um pouco o consumo de Coca (o refrigerante mesmo), deixei de morar com minha
mãe, entre outras coisas que não consigo mais me lembrar, mas sei que estão por
aí.
2012
foi também o ano em que fiquei desgostoso com algumas das coisas das quais eu
mais adorava: a gestação e produção de filmes e a escrita. Em nível de
comparação, este ano escrevi para este blog
bem menos do que nos dois anteriores, e o fato de ele ter completado
mais um ano de existência três dias atrás sequer foi celebrado, pois acho que Apenas Um Outro Nômade não tem mais
razão de existir. De Janeiro para cá, talvez quatro ou cinco textos produzidos tenham
sido bons – aquele sobre o SWU e o qual comento a apresentação de Roger Hodgson
foram os últimos nos quais senti minha alma em suas palavras.
Apenas Um Outro Nômade se tornou algo
tão pessoal que não me sinto mais à vontade em relatar às pessoas como me sinto.
Não preciso mais disso, pois quem me conhece sabe o que se passa comigo, ou
não. Afinal, não é tudo o que se torna público. Dizem que sou muito mais
misterioso pessoalmente. Portanto, seguirei apenas desta forma. Este blog continuará online para que eu possa sempre revisitá-lo e me afogar em
nostalgia onde quer que eu esteja, pois tenho imenso orgulho de muito material encontrado
aqui.
Obrigado
a todos aqueles que me acompanharam nesta jornada ao longo destes três últimos anos.
Um grande abraço e um ótimo fim de mundo a todos.
Câmbio
e desligo.
The Nomad
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