A solidão não se perde no olhar penetrante de seus olhos
Carnívoro é o coração latejante da alma vagabunda
Que, de certa forma, atinge meu ser ligeiramente cansado
E rompe a raiz do mal, devorando o amanhecer de cada dia
Não há razão dentre as razões que circundam a presença
A carne fraca traz aquele sentimento de sentimento interrompido
Traz-te vertiginosa aos meus pensamentos mais cruéis
Infiéis, tragados por uma boca ensandecidamente ensangüentada
Unhas e dentes se partem ao atacar a mórbida híbrida relação
Contundentes se fazem sob o fio da navalha banguela
A Pátria pútrida cumprimenta a Mãe Terra pelo fértil solo
Tão cheio de detritos, de ameaças e de si próprio
Em todo este mar de flutuantes naufrágios encontra-se esta
Aquela, e mais algumas luzes de velas queimando-se sofridas
Pranteando desesperadas pelo fim da parafina suada
Pois sabem que o fogo arde em dor, não em prazer
Afinal, qual seria o desfecho apropriado para a História?
Apenas o fim.
Profundo, com várias interpretações
ResponderExcluircriatividade num é o que te falta meu amigo
muito bom como sempre
e escrever amplamente é sempre interessante
cada qual com a sua interpretação
essa é a beleza de uma boa poesia
super beijo
cadê os seguidores do blog? Não quer ninguém seguindo? rs
ResponderExcluirEntendi pouco... me lembrou Machado de Assis agora ^^
ResponderExcluir[desculpe minha ignorância, mas prefiro coisas mais cruas e claras... c sabe]
...gostei do final...........
bjos
=***